domingo, 17 de julho de 2011

Necessidade.

Preciso de escrever sobre ti, sobre o que sinto por ti neste momento, sobre o ódio que sinto por ti, por mim, por tudo o que se passou desde dia 27 de Abril até agora. Eu gostava de, um dia mais tarde, te relembrar como alguém com quem eu passei os melhores momentos da minha vida. Alguém que me deu as melhores manhãs, tardes e noites em 16 anos, alguém que me disse coisas que me tocaram como alguém jamais tinha dito, que me deu mundos e fundos apenas para me fazer sorrir. Gostava de te ver como alguém que me amou, alguém que se preocupou comigo e que queria ficar comigo. Alguém que, em 30 mensagens que me mandava, em 29 delas dizia que tudo isto era para sempre, fazendo disso uma promessa. Mas não consigo. Vejo-te como alguém que me amou, mas que a dada altura teve medo porque aquilo que sentia era demasiado para poder suportar. Quero-te substituir mas tu és insubstituível, quero-te amar mas és inamável, quero-te mas tornaste-te indesejável. Eu fui muito criticada, apontaram-me o dedo várias vezes pelas minhas escolhas a teu respeito, e eu sempre fechei os olhos a esse aspecto, porque apenas tu interessavas.

Simplesmente vejo-te como alguém que eu amei, amo e amarei e que sentiste o mesmo, mas nunca saberás lidar com isso.
Por tudo aquilo que passamos, eu continuo a amar-te, mas por tudo aquilo que me fizeste, o meu desejo é esquecer-te. É só.

As outras serão sempre melhores que eu.

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