Aqui estou eu, sentada numa vulgar cadeira, apoiada numa vulgar secretária, a pensar numa vulgar pessoa. Bem, vulgar pessoa para os outros. Para mim, é apessoa. É uma pessoa que, quando estou com ela, o tempo passa à velocidade da luz. Prova disso é que vai fazer um ano que conheci esta pessoa e um ano, trezentos e sessenta e cinco dias, pareceram-me trezentos e sessenta e cinco segundos. Já lutei imenso por essa pessoa. Já fiz os impossíveis por essa pessoa. Perdoei o que consegui. Tentei e consegui o impossível. Voei! Sim, com essa pessoa eu voei, para bem longe, para um destino só nosso que ninguém conhece. Só quem está apaixonado desta maneira consegue lá chegar. Toda a gente tem vícios, pontos fracos, certas coisas que moldam a nossa personalidade e fazem de nós quem somos. O meu vício? Ele. Porque tal como os toxicopendentes não vivem sem drogas ou álcool, eu não vivo sem ele! :')
Sempre fui uma rapariga bastante independente, sempre me amanhei sozinha. Até ao dia em que o conheci. Tornei-me dependente dos seus miminhos, dos seus abraços, dos seus lábios, do seu olhar, do seu corpo, do seu sorriso, dele! Como já lhe disse várias vezes (e espero que ele tenha isso na cabeça), de todos os homens no mundo nunca irei olhar para nenhum da mesma maneira que olho para ele. Porque ele, aos olhos do mundo, é apenas mais um homem. Mas, para mim, a meus olhos, ele tem aquele toquezinho especial, aquela coisa misteriosa que o torna único! Se ele passar na rua, ou passar por mim em variados sítios como já foi o caso, eu sinto os joelhos a fraquejar. Se estou com ele, ainda há aquelas borboletas na barriga. Passado quase um ano, ainda? É verdade! E, eu penso que nunca irá passar, porque cada momento é único e são esses momentos que me fazem apaixonar uma e outra vez, sempre mais do que da última vez. Eu faço as minhas escolhas e sou responsável pelas consequências delas. Eu escolhi-o, mesmo ele tendo errado bastante comigo. E sei que vou ser bastante criticada. Aliás, já o sou! Quantas mas quantas pessoas não estarão, neste momento, nas minhas costas, a criticar-me por ter ficado com ele? Uii... As pessoas mudam. Eu mudei! Quem me conhece desde há bastante tempo sabe que eu nunca voltaria para uma pessoa que me fez o que ele fez. Mas, como disse, mudei. E os sentimentos são diferentes. A relação é diferente em variados parâmetros.
Sabem aquela coisa, não sei defini-la que começa pela barriga e vai subindo até nos fazer suspirar? É isso que sinto ao olhar para ele. É isso que sinto ao beijá-lo. E é isso que sentirei sempre, porque...
''aquilo que é verdadeiramente nosso, nunca se vai para sempre...''
27 ♥
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