quarta-feira, 25 de abril de 2012

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Ninguém me avisou que era difícil retomar amizade com alguém que nos magoou muito. Ninguém disse que ia ser fácil. E eu não queria nada disto! Mas agora já está. Tenho vontade de chorar imenso, tenho saudades daquele curto período em que a minha vida era óptima! Sinto-me estragada, partida por dentro. A confiança é como um vidro: depois de partido, podemos colá-lo que a marca continuará sempre presente. E o mesmo se passa comigo. Toda a gente me diz que depois da tempestade vem a bonança. Como é possível ter passado um ano e ainda não ter tido sorte nenhuma? Eu continuo a lutar e acredito que isso faz de mim uma pessoa forte, mas de que adianta lutar sem conseguir recompensas? Tentei acreditar em ti, deixar, pelo menos, que a amizade nos unisse, coisa que era errada a tantos níveis porque eu continuei a ser a única a lutar! Tu nem a defendeste quando mais precisava. Ninguém sabe o quanto eu preciso de um abraço e de ouvir ''tudo vai correr bem, tem força, tem esperança'', ''eu estou aqui''. Estou tão vazia por dentro que já choro! Como é que é possível chorar ao escrever? Às vezes, quando estou muito quietinha por dentro, é porque algo grita dentro de mim. Ninguém se apercebe, apenas eu. E assim vai continuar. Tu consegues Catarina.

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