Não sei se achas que é o melhor, se achas que estás a agir corretamente, mas não estás. Nada mesmo. Explica-me qual é a tua em deixares de me falar sempre que falamos pessoalmente, nem uma porcaria de uma mensagem és capaz de mandar, a perguntar se está tudo bem. Não sei se achas que estás a agir corretamente por te ter dito que tu me magoas sem quereres, mas que não quero perder o pouco que tenho teu. És assunto proibido! Perguntam-me ''então e como estão as coisas com ele..?'' e eu fico sem saber, sabes porque? Porque não sei de ti há dias, semanas se for preciso! E, quando finalmente me conformo que desapareceste e penso ''bem, foi desta, ele saiu da minha vida, talvez seja agora que consigo recomeçar'', tu apareces como se nunca te tivesses ausentado! És um assunto com o qual eu não posso falar com toda a gente, sabes porque? Porque me canso de ouvir dizer ''desiste dele'', ''ele já não te ama'', ''ele não quer nada de ti, só o corpo'', ''já acabou, deu o que tinha a dar'' e, eu sei que as pessoas têm razão, mais que muita, em dizer que acabou, já é passado. Mas então age como tal, sabes bem que eu não consigo fazer isso. Não posso falar com toda a gente sobre ti, sabes porque? Porque já irrita as pessoas, eu acabo por levar por tabela mas epa, peço desculpa por me teres marcado tanto, peço desculpa a essas pessoas por levarem com os meus melodramas mas eu não tenho dinheiro para um psicologo só para ele escrever num caderno de notas o quanto eu penso em ti, o quanto ainda te adoro, tudo o que queria viver contigo. Disseste que não é possivel duas pessoas passarem pelo que nós passamos, viver o que nos vivemos, amar como nos nos amámos, e esquecer isso. Mas tu ages como se tivesses esquecido. E entendo. Eu tenho de o começar a fazer. Tu és uma bactéria, e eu ando a procura de um antibiotico com que te matar. A verdade é que já lá vão quase dois anos, eu passei por muita coisa sozinha, e sinto uma raiva enorme de ti. Mas isto é tanto sentimento à mistura que eu nunca entendo! Num momento, apetece-me gritar contigo, chorar até ter os olhos inchados (na verdade, é mesmo isto que preciso.) e no outro a seguir, já te estou a beijar contra uma parede. Explica-me: o que é isto? Eu não entendo. Mas ainda entendo menos essa coisa de me mandares imensas mensagens, de dizeres coisas que sabes que me marcam... Epa, ou ficas de vez, sem MAIS NINGUÉM, ou desapareces de vez porra! Eu preciso de seguir a minha vida, tu so estas a matar anos de juventude, eu tento viver e tu impedes, porra, afasta-te de mim de vez se não queres nada! Se tens alguém, epa vive a vida ao lado dessa pessoa enquanto durar, mas eu estou solteira, estou bem, deixa-me viver a vida, conhecer pessoas sem me questionar, ter flirts com quem calhar. Deixa-me ser minha própria psicologa. Pelo menos eu não me critico. Às vezes.
Por tua causa, por causa destes teus desaparecimentos e re-aparecimentos, eu sou obrigada a forçar muitos sorrisos e risos, eu chego a estar até as 3h da manhã a pensar em coisas que não devia! Coisas do passado: o dia em que acordei de proposito às 7h da manhã porque tinhas um jogo às 8h e tal e fiquei a ver no computador em direto, tu marcaste-me o golo e fizeste um coração para a camara. Dedicaste-me tal como tinhas prometido. Na altura, chorei de alegria, de felicidade. Era capaz de jurar a pés juntos que era a mulher mais feliz do mundo. Hoje penso: será que aquele coração era para mim? Sabes quantas vezes isso já me passou pela cabeça? Mais do que uma mulher devia pensar. Não o mereco. Sabes quantos rapazes LINDOS por fora e por dentro já passaram pela minha vida, depois de ti? Vários. Todos gostavam de mim, todos queriam tentar a tua sorte. Mas nenhum conseguiu, e não devia ser assim! Toda a princesa tem um principe e tu já fizeste ver que não és o meu, portanto, sai. Por favor.
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